Avaí base tem vitória e empates na Copa Sul e no BG Prime 2025

Na semana de 5 a 11 de outubro de 2025, Avaí Futebol Clube divulgou os resultados de sua base nas duas principais competições regionais – a Copa Sul 2025 e o Campeonato Sul‑Brasileiro BG Prime 2025 –, revelando vitória do Sub‑17 sobre Azuris Futebol Clube e empates do Sub‑15 contra Nação Esportiva Araquari e Joinville Esporte Clube. Os confrontos foram realizados em instalações como o CFA João Nilson Zunino em Florianópolis, e os resultados já mexem com a classificação nas duas etapas.

Contexto das competições juvenis no sul do Brasil

A Copa Sul reúne categorias Sub‑15 e Sub‑17 de clubes de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Ela funciona como vitrine de talentos e ainda fornece pontos de referência para o calendário estadual. Já o Campeonato Sul‑Brasileiro BG Prime é a versão catarinense da competição, com ficha de pontos, tabelas de classificação e a presença de patrocinadores como a empresa BG Prime.

Para o Avaí, ambas as frentes são pilares da política de desenvolvimento iniciada em 1998, quando o clube estruturou sua primeira academia oficial. Desde então, a base tem criado nomes que migraram para o elenco profissional, como o meio‑campista Luan e o atacante Giovanni.

Resultados da 3ª rodada da Copa Sul

O Sub‑15 enfrentou Nação Esportiva Araquari no CT Irineu Machado, em Joinville, no fim de semana de 5 a 6 de outubro. O placar saiu 1 a 1, com Pietro marcando aos 11 minutos para o Avaí. O ponto deixou a equipe na quinta colocação do Grupo B.

Já o Sub‑17 bateu Azuris Futebol Clube no CT Gralha Azul, em Marmeleiro (PR). A vitória por 3 a 1 foi construída com gol de Juninho aos 19 minutos e dois tantos de Weillon (23′ e 38′). Com seis pontos, o time sub‑17 avançou para a segunda posição do Grupo B.

Esses resultados foram publicados oficialmente no dia 7 de outubro nas redes do clube e serviram de termômetro para a comissão técnica, que destacou a necessidade de melhorar a defesa do Sub‑15.

Desempenho no Campeonato Sul‑Brasileiro BG Prime

Desempenho no Campeonato Sul‑Brasileiro BG Prime

Na rodada seguinte, o Sub‑15 teve encontro marcado com Joinville Esporte Clube no CFA João Nilson Zunino. O jogo terminou 2 a 2, com gols de Rhiandre (10′) e Pedro Alves (30′) para o Avaí. O resultado manteve o time em 8º lugar, somando 12 pontos.

Paralelamente, o Sub‑14, comandado pelo técnico Vitor Varela, venceu um rival do norte de Santa Catarina por 4 a 1. Os marcadores foram Isaque (15′), Saulo (16′), Yguinho (55′) e Thiago (34′ do segundo tempo). A vitória elevou a equipe para 3ª posição, com 16 pontos.

O comunicado de 9 de outubro ressaltou a "coerência" entre os resultados do Sub‑15 e Sub‑14, mas deixou em aberto a razão da mudança de nomenclatura da competição (de "Campeonato Catarinense" para "Campeonato Sul‑Brasileiro BG Prime").

Próximos confrontos e implicações

O calendário indica que, no sábado, 11 de outubro, o Sub‑15 enfrenta Esporte Clube Juventude às 13h, enquanto o Sub‑17 tem duelo contra o mesmo clube às 15h, ambos no CFA João Nilson Zunino. Esses jogos destinam‑se a consolidar a posição do Sub‑17 na luta pela liderança do Grupo B e a buscar pontos vitais para o Sub‑15, que ainda se encontra na zona média da tabela.

Já no dia 15 de outubro, o Sub‑14 tem compromisso contra Club Athletico Paranaense. O técnico Varela comentou que o adversário traz "um esquema tático diferente" que pode testar a capacidade de adaptação dos jovens jogadores.

Se o Avaí conseguir somar mais três pontos nas próximas duas rodadas da Copa Sul, o Sub‑17 pode ultrapassar o líder do Grupo B ainda antes da última fase. Para o Sub‑15, cada ponto pode ser decisivo para evitar o rebaixamento à zona de risco.

Análise do desenvolvimento da base do Avaí

Análise do desenvolvimento da base do Avaí

Os números revelam um panorama misto: enquanto o Sub‑17 demonstra consistência ofensiva (três gols em quatro jogos), o Sub‑15 ainda apresenta fragilidade defensiva, refletida nos dois empates e na média de 1,5 gol sofrido por partida. A diretoria técnica, liderada pelo coordenador de base (nome não divulgado), tem enfatizado a necessidade de "treinar a tomada de decisão em situações de pressão".

Especialistas em formação de atletas, como o professor de Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina, Dr. Carlos Mendes, apontam que a diversidade de competições – regional e estadual – permite aos jovens enfrentar estilos de jogo variados, o que favorece a maturidade tática.

Do ponto de vista financeiro, embora os números de público e patrocínio não tenham sido divulgados, a presença da marca BG Prime indica interesse privado na valorização da base. Caso alguns dos destaques avancem para o elenco profissional, o retorno econômico ao clube pode ser significativo, considerando a política de vendas de direitos de imagem e possíveis transferências internacionais.

Em síntese, a semana de 5 a 11 de outubro de 2025 serve de termômetro para a trajetória da base do Avaí: vitória, empate e muito trabalho pela frente.

Perguntas Frequentes

Como os resultados da Copa Sul podem influenciar a promoção de jogadores ao time profissional?

A comissão técnica costuma observar o rendimento nas competições regionais para definir quem recebe convite ao pré‑time. Um garoto que se destaca, como Weillon, pode ser integrado ao treino do profissional ainda neste semestre, aumentando suas chances de contrato.

Qual a importância do Campeonato Sul‑Brasileiro BG Prime para os clubes catarinenses?

Além de garantir visibilidade regional, o BG Prime funciona como qualificatório para tornei­ios nacionais de base. Os clubes que terminam entre os três primeiros garantem vagas na Supercopa de categorias inferiores, o que eleva o nível de competição e a exposição dos atletas.

Quantos pontos o Sub‑17 ainda precisa para assumir a liderança do Grupo B?

Com seis pontos, o Sub‑17 está a dois do primeiro colocado, que tem oito. Uma vitória na próxima rodada e um empate na rodada seguinte bastariam para o Avaí assumir a liderança, dependendo do desempenho dos rivais.

O que a diretoria espera do próximo confronto contra o Juventude?

A diretoria vê o duelo como teste de resistência física e mental. Uma vitória daria ao Sub‑15 os três pontos necessários para subir na tabela, enquanto o Sub‑17 busca consolidar a segunda colocação e pressionar o líder.

Como a comunidade local tem reagido aos jogos da base?

Mesmo sem dados oficiais de público, relatos de torcedores nas redes sociais mostram entusiasmo crescente. A presença de famílias nos treinos do CFA João Nilson Zunino indica que a base tem conquistado apoio da comunidade, o que pode favorecer futuras parcerias de patrocínio.

Respostas até agora

Williane Mendes

outubro 10, 2025 AT 04:00

Williane Mendes

É inspirador ver como a base do Avaí tem mantido viva a tradição de formação de talentos, combinando técnica refinada com a paixão que marca o futebol catarinense. Cada partida, ainda que empatada, representa um degrau na construção de futuros profissionais, e isso reflete a visão estratégica que o clube adotou desde 1998. O relato detalhado dos jogos sub‑15 e sub‑17 demonstra não apenas resultados, mas um compromisso contínuo com a identidade cultural do clube. Celulares e redes sociais se tornam, assim, extensões desse esforço, projetando a história da base para a comunidade.

Ismael Brandão

outubro 10, 2025 AT 05:06

Ismael Brandão

Parabéns ao Avaí pela consistência nas categorias de base; os resultados mostram que o trabalho metodológico está dando frutos, especialmente no sub‑17, cuja ofensividade tem sido notável. O ponto conquistado pelo sub‑15 contra o Joinville, ainda que equilibrado, indica que o time está aprendendo a gerir o ritmo de jogo, o que é essencial para o desenvolvimento tático. A proposta de reforçar a defesa, destacada pela comissão técnica, será crucial para transformar empates em vitórias nos próximos confrontos. Continuemos acompanhando essa trajetória com otimismo e atenção aos detalhes.

Fernanda De La Cruz Trigo

outubro 10, 2025 AT 06:13

Fernanda De La Cruz Trigo

É demais ver a garra dos meninos! Cada gol, cada defesa, tudo isso conta pra motivar a galera nas arquibancadas e nos treinos. A vitória do sub‑17 foi sinistro, três gols e muita energia. No sub‑15, o empate contra o Joinville mostra que a luta tá acirrada, mas o time tem capacidade de virar o placar. Continua firme, Avaí, que a gente tá junto nessa vibração boa!

Thalita Gonçalves

outubro 10, 2025 AT 07:20

Thalita Gonçalves

O futebol juvenil brasileiro tem sido sistematicamente subjugado por políticas estrangeiras que priorizam interesses alheios ao desenvolvimento nacional.
Enquanto o Avaí celebra pequenas vitórias, os verdadeiros responsáveis pelos recursos permanecem invisíveis nas sombras dos acordos de patrocínio internacional.
A presença da BG Prime, embora pareça benéfica, mascara uma dependência crescente de capital forâneo que desvia a atenção da necessidade de investir nas academias locais.
Este cenário reforça a tese de que a elite esportiva está alinhada com corporações que visam lucrar, não formar talentos genuínos.
Ademais, a estrutura de competições como a Copa Sul e o Campeonato Sul‑Brasileiro, embora bem organizadas, servem como vitrines para olheiros estrangeiros que buscam exportar nossos jovens.
O fato de jogadores como Weillon serem destacados imediatamente revela um canal de exfiltração de talentos que não beneficia o clube a longo prazo.
A corretora de imagens, o direito de transmissão e os acordos de publicidade são, na prática, mecanismos de alienação cultural.
Não podemos ignorar que o próprio Ministério do Esporte tem, nos últimos anos, reduzido financiamentos diretos às bases, transferindo a carga sobre patrocinadores privados.
Essa mudança de política cria um vácuo que é preenchido por interesses externos que pouco se importam com a identidade futebolística do Estado de Santa Catarina.
Essa reflexão aponta para a necessidade de uma revisão profunda nas diretrizes de formação de jogadores, priorizando a soberania esportiva.
Proponho, portanto, a criação de um fundo nacional de desenvolvimento de base, que seja financiado exclusivamente por recursos públicos e arrecadações próprias dos clubes.
Tal fundo garantiria que cada centavo investido retornasse diretamente à formação de atletas que representem, futuramente, a seleção nacional.
Enquanto isso, as instituições devem fomentar parcerias com escolas públicas, ampliando o acesso de jovens de baixa renda ao treinamento de alta performance.
Só assim poderemos romper o ciclo de dependência e assegurar que a glória dos futuros craques seja fruto de um esforço genuinamente brasileiro, e não de uma estratégia de exportação imposta por corporações estrangeiras.

Jocélio Nascimento

outubro 10, 2025 AT 08:26

Jocélio Nascimento

Concordo plenamente com os pontos trazidos, especialmente quanto à necessidade de reforçar a autonomia financeira das academias. Uma abordagem mais centrada nos recursos nacionais pode, de fato, garantir que o desenvolvimento dos jogadores seja alinhado com os interesses do clube e da comunidade. A proposta de um fundo nacional parece uma solução estruturada e viável para equilibrar as influências externas.

Raif Arantes

outubro 10, 2025 AT 09:33

Raif Arantes

Olha só, todo esse papo de base parece um teatro de marionetes controlado por quem tem os cordões de patrocínio. Cada vitória, cada empate, é só mais um ensaio antes que a grande corporação venha sugar o talento como se fosse ouro em pó. Não se enganem, o que vemos nas arquibancadas é só a fachada de um plano maior, onde os verdadeiros ganhos vão parar na conta de terceiros, não nos cofres do Avaí.

Cris Vieira

outubro 10, 2025 AT 10:40

Cris Vieira

É importante observar que, embora haja riscos de exploração externa, a participação em competições regionais amplifica a visibilidade dos atletas e pode abrir portas legítimas para seu crescimento. Uma análise equilibrada deve levar em conta tanto os benefícios de exposição quanto a necessidade de salvaguardar os direitos dos jogadores.

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