Quando Jon Jones, campeão dos pesos‑pesados da UFC, decidiu trocar o octógono por um duelo de gargalhadas, ninguém imaginava o que viria a seguir. O norte‑africano Hasbulla Magomedov, influenciador russo de 22 anos que se tornou estrela nas redes sociais, entrou na brincadeira e, ao lado de seu manager Abraham Kawa, postou vídeos que rapidamente explodiram em visualizações.
Os dois se conheceram em 2023, quando Jones viajava pela Ásia para gravar um reality show que iria ao ar ao lado de Nate Diaz. O projeto, filmado principalmente em Tailândia, acabou em caos quando uma briga generalizada fez com que Diaz abandonasse as filmagens. Foi então que Kawa sugeriu que Jones passasse um tempo com Hasbulla, que já havia se tornado sensação mundial após vídeos de lutas simuladas com celebridades.
No primeiro clipe divulgado, o jovem de Makhachkala tenta estrangular Jones, que finge “tap out” de maneira exagerada, arrancando risadas dos presentes. Em seguida, Hasbulla arranja uma mordida na orelha de Jones, lembrando a famosa agressão de Mike Tyson a Evander Holyfield – só que com muito mais humor.
O segundo vídeo, publicado pelo próprio Kawa, mostra os dois num “wrestling” improvisado: Hasbulla, com apenas 1,02 m de altura devido à acondroplasia, tenta um chute que atinge o lábio de Jones, que termina com um pequeno corte sangrento. Enquanto isso, o comentarista Jorge Masvidal aparece ao fundo, só observando a cena com aquele sorriso de quem já viu de tudo.
Os posts de Kawa rapidamente ultrapassaram a marca de 5 milhões de visualizações no TikTok e acumulam milhares de comentários. Fãs elogiam a descontração e a química entre os dois, enquanto alguns críticos questionam se a brincadeira tira a dignidade de Hasbulla ou transforma sua condição em entretenimento barato.
Em entrevista ao Red Corner MMA, Jones explicou que a relação "é como irmãos" e que ele “luta quase todo dia” com o russo, embora tenha terminado com um “lábio sangrento”.
Para Jones, o episódio veio em um momento delicado: o campeão ainda lida com dúvidas sobre seu retorno ao topo da divisão dos pesos‑pesados após uma suspensão. A exposição nas redes pode melhorar sua imagem de cara “acessível”, mas também corre o risco de ser visto como distração dos treinos.
Já Hasbulla, que já tem mais de 10 milhões de seguidores, vê sua popularidade disparar. Marcas de vestuário e acessórios já demonstram interesse em parcerias, embora especialistas de marketing alertem para a necessidade de contratos que respeitem sua condição médica.
Não há planos confirmados para uma sequência oficial dos vídeos, mas Kawa insinuou que a dupla pode aparecer em um programa de comédia de combate no YouTube. Enquanto isso, a UFC ainda não se pronunciou oficialmente sobre a participação de seu atleta em conteúdo não‑esportivo.
Alguns fãs temem que a popularização de lutas “inofensivas” possa incentivar imitadores sem a supervisão adequada, especialmente entre jovens. Por outro lado, defensores argumentam que a amizade demonstra que atletas de elite podem ser humanos e divertidos.
Jones estava na Tailândia gravando um reality show e, após a saída de Nate Diaz, recebeu a sugestão de seu manager Abraham Kawa para relaxar com Hasbulla, um amigo que já havia aparecido em conteúdo de luta simulada. Ele viu a oportunidade como um jeito leve de desconectar dos treinos intensos.
A maioria dos atletas e comentaristas elogiou o lado descontraído da situação, destacando a importância de momentos de humor entre lutadores. Contudo, alguns críticos alertaram que transformar a condição de Hasbulla em piada pode ser insensível.
Os clipes acumularam mais de 12 milhões de visualizações em menos de duas semanas, gerando tendências nas hashtags #JonJones #Hasbulla e #MMAFun. O engajamento incluiu milhões de curtidas, compartilhamentos e comentários que variaram de divertidos a críticos.
Até o momento a UFC não abriu investigação formal, mas a organização costuma monitorar atividades fora do octógono. Caso os vídeos sejam interpretados como uso indevido da imagem do atleta, poderia haver advertência. Ainda não há indícios de violações contratuais.
Com a explosão de seguidores, marcas internacionais já demonstram interesse. Hasbulla pretende usar a visibilidade para apoiar causas de pessoas com acondroplasia, embora ainda esteja avaliando propostas de patrocínio que respeitem sua condição.
outubro 6, 2025 AT 02:33
A iniciativa de Jon Jones e Hasbulla demonstra que até os atletas de elite podem buscar descontração fora do octógono. Essa postura pode ser vista como um método de alívio de pressão para competidores que vivem sob constante escrutínio. O fato de Jones ter escolhido gravar esse conteúdo durante um reality na Tailândia evidencia sua vontade de explorar novas formas de interação cultural. Simultaneamente, Hasbulla, apesar de sua condição, mostra um espírito resiliente que inspira milhões nas redes sociais. A colaboração entre ambos cria um ambiente de respeito mútuo, onde a diferença de tamanho e experiência se torna irrelevante. Para o público, a cena oferece um momento de leveza que contrabalança as tensões habituais dos eventos de MMA. Do ponto de vista profissional, essa exposição adicional pode melhorar a imagem pública de Jones, apresentando-o como acessível. Contudo, é fundamental que ele mantenha o foco nos treinamentos, pois sua carreira ainda depende de desempenho dentro do octógono. A comunidade deve observar cuidadosamente para que a popularidade não se transforme em distração ou exploração indevida. Quanto a Hasbulla, o aumento de seguidores traz oportunidades comerciais, mas também a responsabilidade de selecionar parceiros que respeitem sua condição. As marcas que desejam associar-se a ele devem garantir contratos claros que evitem exploração sensacionalista. É encorajador ver que ambos reconhecem a amizade como “irmãos”, reforçando valores de companheirismo no esporte. Essa mensagem pode servir de exemplo para outros atletas, demonstrando que o humor pode coexistir com a seriedade competitiva. Recomendo que a UFC avalie diretrizes que permitam tais iniciativas criativas sem comprometer a integridade do contrato. Em suma, a colaboração tem potencial positivo, desde que seja conduzida com respeito, planejamento e atenção ao bem‑estar de todos os envolvidos.