Oklahoma City Thunder atropela Indiana Pacers e empata as Finais da NBA

Thunder reage e mostra força em noite de ataque afiado

Quando parecia que o Indiana Pacers poderia levar uma vantagem perigosa para casa, o Oklahoma City Thunder respondeu do jeito que seus torcedores esperavam: com intensidade e muita bola na rede. No segundo jogo das Finais da NBA, a equipe resolveu o placar cedo e fechou em 123 a 107, deixando tudo igual na série decisiva. O grande nome do confronto foi, mais uma vez, Shai Gilgeous-Alexander. Ele incendiou a partida com 34 pontos, mostrando precisão e liderança, enquanto os reservas deram conta do recado, especialmente Alex Caruso, que saiu do banco para marcar 20 pontos e segurar a energia no alto durante todo o jogo.

Com a derrota no jogo 1 ainda fresca, o Thunder veio com ajustes claros e executou um plano agressivo de ataque. Jalen Williams, Aaron Wiggins e Chet Holmgren também brilharam, contribuindo juntos com 52 pontos e um nível de coletividade que deixou a defesa dos Pacers perdida em vários momentos. Oklahoma mostrou uma fome de título que não se via desde os tempos de 2012, quando alcançaram sua última vitória em Finais. O resultado animou a torcida e esfriou o clima entre os jogadores do Indiana, que viram sua defesa ceder cestas fáceis, principalmente nos rebotes ofensivos e na transição rápida adversária.

Pacers tropeçam no ataque e falta de estrelas em noite inspirada pesa

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Do lado dos Pacers, as coisas não engrenaram. Tyrese Haliburton tentou de tudo, terminando o jogo com 17 pontos e algumas assistências, mas sem aquele extra necessário para mudar a história do confronto. Myles Turner (16) e Pascal Siakam (15) até ajudaram, mas nenhum dos três conseguiu romper a barreira dos 20 pontos, um fato que não se via em um time nas Finais desde o Miami Heat de 2013. Essa ausência de um cestinha dominante pesou. Sem respostas para a variedade ofensiva do Oklahoma City, Indiana ficou encurralado e terminou a partida devendo em todos os setores.

O técnico Mark Daigneault elogiou a atuação dos seus comandados, mas apontou que ainda há espaço para evolução, principalmente com a série se transferindo para Indianápolis, onde o barulho da torcida adversária vai aumentar. Para os Pacers, que não jogam uma final em casa desde 2000, a missão é clara: usar o fator casa para reverter o momento e não deixar o Thunder se sentir confortável. Game 3 acontece já na próxima quarta-feira, 11 de junho, e promete mais tensão, rivalidade e ajuste tático. O clima de decisão está só começando e o Thunder já deixou claro que não vai facilitar nada.

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