O rapper brasileiro Oruam, nome real Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, de 23 anos, foi preso no dia 20 de fevereiro de 2025, em Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Durante uma operação policial, ele foi flagrado tentando escapar por meio de uma manobra arriscada que ia contra o fluxo do trânsito, o que resultou em acusações de direção perigosa. Pouco depois, foi estipulada uma fiança no valor de 40 salários mínimos, cerca de R$60,720, que ele pagou para garantir sua soltura.
A cena da prisão foi um verdadeiro furor, atraindo uma multidão curiosa e indignada. Entre os presentes, alguns manifestantes entraram em confronto com a polícia. O jornalista Bruno Assunção, da SBT Rio, foi agredido no meio do tumulto quando cobria a detenção, assim como outros profissionais da mídia que estavam no local.
De acordo com a equipe de comunicação de Oruam, o rapper foi levado para a 16ª Delegacia de Polícia após ser detido durante a blitz. Relatórios adicionais indicaram que a carteira de motorista de Oruam estava suspensa devido a três infrações graves de trânsito, embora as infrações específicas não tenham sido divulgadas. Esta informação adiciona uma camada de complexidade à situação legal do rapper.
O incidente rapidamente despertou especulações entre fãs e críticos, com alguns acusando Oruam de ter encenado o episódio como um truque de marketing para impulsionar sua carreira. No entanto, ele se pronunciou negando tais alegações, defendendo-se como um artista autêntico, reiterando seu compromisso com sua música e a cultura trap. Disse ser vítima de uma interpretação errônea de suas ações e do papel midiático em torno do caso.
O ocorrido levanta questões sobre as pressões enfrentadas por jovens artistas no Brasil, especialmente aqueles que buscam destacar-se no cenário musical competitivo. Além disso, o episódio ressalta os perigos das manobras de marketing que podem se tornar prejudiciais com o envolvimento das forças policiais e a repercussão negativa que isso pode gerar.
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